segunda-feira, 15 de março de 2010

Recepção calorosa!!!


Boas notícias!

Não seria incrível saber que enquanto você está planejando morar em outro país, você não vai sentir-se tão sozinho(a)? Que tem alguém esperando sua chegada e tem planejado a melhor forma de poder ajudá-lo(a)? Se você está pensando estudar nos Estados Unidos, não se sentirá tão sozinho(a) ou abandonado(a). Aqui tem pessoal treinado e que oferecerá a assistência necessária para fazê-lo(a) sentir-se em casa.

As universidades americanas têm equipe preparada para ajudar e auxiliar estudantes. Um bom exemplo dessa ajuda vem das "Resident Directors", cuja sigla é R.D. (Diretoras do alojamento ou dormitório)e também das "Resident Advisors", R.A. (Conselheiras dos Alojamentos). Elas são estudantes em tempo integral, treinadas em programas que as universidades exigem, com o propósito de ajudar os estudantes em problemas gerais, dos dormitórios, e emocionais, ausência de casa, solidão e etc. Entretanto, a responsibilidade das "R.A.s" é um pouco mais complexa. Elas são designadas para estar sempre em contato com os(a) alunos (a) e verificar o seu bem-estar. Elas tornam-se mais do que a primeira família dos(a) estudantes(a). As "R.D.s", por outro lado, cuidam mais da estrutura e funcionamento dos dormitórios.

Na faculdade que desenvolvo meu mestrado, os alunos têm a possiblidade de diminuir a mensalidade(tuition), que no caso não é mensal e sim semestral, de maneira a trabalhar para a universidade. São os chamados "work and learn" trabalhe e estude, o meu no caso é Graduate Assistant "G.A", assistente do professor de mestrado. São 150 horas semestrais para alunas que estudam integralmente e estão fazendo gradução, e no caso dos mestrandos, 300 horas semestrais.

Baseado na minha experiência morando aqui nos E.U.A e na de outros estudantes que eu tenho mantido contato, eu decidi entrevistar a "R.D" do meu dormitório Tiffany Selleck, e a "R.A" Angela Eschbacher. A ajuda que essas pessoas me ofereceram, foi de imensa influência e impacto na minha permanência nos Estados Unidos.

Pergunta: Como você definiria a atividade que exerce e também se você gosta do que faz?
Tiffany Selleck: Eu gosto. Eu realmente gosto do que faço. Entretanto, como a gente faz atividades relacionadas mais à organização e funcionamento do alojamento, como por exemplo, estabelecer os horários das "R.A.s" e das meninas que têm trabalho de "porteiras do alojamento", criar o quadro de limpeza, trainar as "R.A.s" e coisas desse tipo, as "R.A.s" ficam mais em contato com as residentes. Eu às vezes não consigo fazer parte das diversões entre elas e eu sinto falta disso. Eu amo treinar as "R.A.s" pois me lembro de quando eu era uma também, assim eu consigo ver seu desenvolvimento e evolução em meio às atividades, se tornar uma líder em qualquer coisa que elas fizerem.

Pergunta: Você consegue sentir a importância que esse tipo de trabalho tem na vida dos estudantes?
T.S: Às vezes a gente consegue ver isso. Eu falo a gente pois eu tenho uma assistente que trabalha comigo. Quando nós temos determinadas situações, problemas mais sérios como depressão, suicídio ou distúrbios alimentares, eu me comunico mais ainda com o centro de aconselhamento profissional, e eu digo " essa menina... tem apresentado esses sinais... Ela tem faltado às aulas, não tem se alimentado e coisas desse gênero. Eu digo a eles o que acontece, e o centro me diz o que o problema deve ser. E quando eu já consigo ver os progressos que a menina tem feito, é muito gratificante. Além disso, nós temos muitos estudantes internacionais aqui, metade do dormitório é composto por estudantes internacionais. Quando eles chegam aqui pela primeira vez, se comunicam com dificuldade, estão sozinhos e amedrontados, então nós ajudamos e fazemos nosso trabalho.

Pergunta: O que você pode nos dizer sobre seu trabalho como "R.A" (conselheira de alojamentos)?
Angela Eschacher: Eu gosto muito do que faço, gosto de conhecer as meninas e ajudar a fazer com que o dormitório seja bastante acolhedor. Eu me sinto mais próxima com as meninas que me procuram mais, e não consigo fazer muito pelas que não me procuram, entretanto, eu tento "arrebanhar" todas como posso. Eu definitivamente me importo com o que acontece aqui, especialmente o andar que eu moro pelo qual sou responsável. Me preocupo com as meninas e se elas estão relacionando com as meninas dos outros quartos do andar. De fato, a maioria das meninas do meu andar e eu andamos e saímos sempre, ou pelo menos conversamos todo dia.

Após a entrevista e depois de vir analisando o trabalho que elas desenvolvem, pude confirmar o quão árduo e gratificante esse trabalho deve ser. O trabalho exige treinamento e a pessoa deve preencher os critérios estabelecidos pela universidade. Contudo, eu acredito que o que elas oferecem e se propõem a fazer, a ajuda necessária, são tarefas que não têm preço.

TFreitas

2 comentários:

  1. Irmãziiinhaa aproveita aii bastantee nos EUA,pq depois eu nao vou deixar vc sair mais do Brasil :)
    NEVER MORE.

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  2. Oooooo irmã, está com saudade é?
    Eu também estou...vou ficar aí tanto tempo quando voltar que você vai até enjoar...
    Um beijo, fica com Deus!

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